segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ah, a amizade...!!

Tô em falta com meus queridos companheiros de papo, não é mesmo? E espero que exista perdão para esta pobre alma!

Gente querida, com o final da eleição, acabei não tendo muita paciência pra computador, nem pra ler e-mail! Mas garanto que tenho pensado em tanta coisa pra "conversar" com os "papeantes"!!! Então, já pensando nisso, recebo um "puxão de orelha amigo"! E não é que achei isso ótimo! Afinal, alguém tem gostado de ler o que eu tenho gostado de escrever! "Bora" então falar sobre amizade!

Antes de mais nada um esclarecimento: embora os metodistas usem pra todas as palavras a versão feminina, minhas amigas me perdoem, pois vou usar o termo no masculino mesmo, sem contudo desmerecer ou apreciar menos a nenhuma de vocês! Nem amigas antigas nem novas!

Quando eu estava no olho do furacão, como precisei dos meus amigos! É impressionante como a gente pode (e consegue) se sentir sozinho no meio da multidão. Muito mais ainda quando estamos em terra estranha!

Embora eu possa estar me repetindo, vale muito lembrar que enquanto eu sonhava com os velhos amigos, Deus foi me dando novos amigos! E Ele tem sido tão formidável que continua acrescentando outras figurinhas pra minha coleção =)

Como me senti só nos momentos mais escuros! É claro que não estava só, mas a sensação de pertencer a algum lugar, de saber quem é você é fundamental! E tem hora que a gente não sabe! Só um amigo mesmo pra lembrar a gente quem a gente é e do que é capaz.

Precisando como eu estava, pedi socorro pra alguns vários amigos. E recebi sinais de fumaça, sinais de vida e silêncio também. Foi bem doloroso este silêncio.

Quando a gente tá bem, nada faz muita diferença, mas quando a gente não tá bem... o bicho pega! Fica parecendo uma TPM eterna! A gente acha que tá esquecido, abandonado e por aí vai... e a alto-estima (com hífem ou sem!!!) que já está pra lá de baixa estima fica péssima!

Claro que existem muitas explicações pra isso, mas talvez a principal (e que eu só me dei conta recentemente) é que os amigos da gente podem estar no mesmo buraco sem luz que nós estamos!

Cerca de um ano depois do meu próprio furacão, encontrei uma amiga que estava incluída no grupo dos meio silenciosos. E como me senti mal! Enquanto eu me sentia traída (acho que sem acento!) e abandonada à minha própria sorte, minha amiga também estava abandonada, sofrendo pra caramba! E eu, esperando ser cuidade, não fiz com ela o que eu gostaria que fosse feito comigo!

Esta foi uma das minhas "descobertas" ou seriam vivências sobre a amizade. Isso me fez crescer e amar mais meus amigos!

O outro ângulo do quadro foi encontrar uns amigos que são amigos desde sempre (e que provavelmente continuarão a sê-lo) e ver (ou sentir) que hoje a gente não é tão amigo assim. Na verdade, o que parecia tão próximo, hoje é tão distante que até assusta um pouco.

Em compensação, a gente encontra uns outros amigos que a gente olha pra eles e vê nos olhos deles que a gente continua amigo, apesar da distância, do tempo que a gente fica sem se ver, sem se falar. Continua tudo lá. No mesmo lugar. E isso é infinitamente bom!!

Agradeço a Deus por todos os meus amigos. Os de perto e os de longe, seja a distância física ou do coração... e sintam-se todos abraçados fortemente, em sinal de gratidão pela nossa amizade.